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ESTACA ZERO


sexta-feira, junho 03, 2005

Já começa a não haver pachorra.....

Outrora unanimemente endeusado, Luís Figo é hoje uma estrela cadente na equipa do Real Madrid.

Ainda que continue a ter mercado em campeonatos como a Primeira Liga Inglesa, a estrela viu-se obrigada a antecipar o regresso à selecção nacional. Agora que lhe passou o cansaço!

Estádio da Luz, Julho de 2004. Portugal está na final do Campeonato da Europa, do lote de jogadores utilizáveis fazem parte três que marcaram a denominada “geração de ouro” do futebol português. Rui Costa, Fernando Couto e Figo. Antes de pisar a nova catedral onde, há treze anos, apontou a grande penalidade decisiva, que deu o segundo título de Campeão do Mundo de Juniores, Rui Costa anunciou publicamente o fim de um ciclo, despedindo-se da representação de Portugal ao nível da sua principal equipa.

Também Fernando Couto faria o mesmo. Contrariamente aos companheiros, Luís Figo entendeu (de acordo com o seu legítimo interesse pessoal) suspender a sua participação nos trabalhos da selecção nacional.

Num enredo altamente inaceitável, Madaíl, Scolari e Figo negociaram a pausa e o óbvio regresso da estrela à selecção nacional, agora, que a vida não lhe corre bem no Real Madrid.

De repente, cá estamos todos para o receber de braços abertos e com a lágrima ao canto do olho. Isto está bonito!!!!

É sempre bom saber que se ele estivesse bem no clube espanhol a selecção era secundária. Para assim percebemos a sua ordem de prioridades.

Mais do que a vontade de representar Portugal, Figo terá ponderado muito bem (numa altura em que o seu prestígio se esfuma), que o mediatismo passa agora, pelo facto de voltar a representar Portugal.

Ocorre-me a ideia, que a Selecção Nacional, representa o refúgio de um jogador que se sente injustiçado como suplente no Real Madrid ou é encarada como segunda escolha, quando as coisas não correm bem.

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