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ESTACA ZERO


sexta-feira, maio 20, 2005

Vamos ver se o próximo Boavista-Benfica não é o exemplo de como o FCP, brilhantemente encabeçado pelo seu (agora contido) Presidente, ganha o campeonato na última jornada.

No passado recente a coisa funcionava mais ou menos assim:

Primeiro encontra-se um qualquer tema que gere polémica e que possa incendiar o ambiente;

Depois, utilizam-se tudo, Jornais, Rádios, Televisões para passar a mensagem;

Quando a coisa já está suficientemente quente, ainda se utilizam outros estratagemas como por exemplo, o recente comunicado da claque portista SuperDragões, os Ultras portistas vêm "convidar" os adeptos do clube a descerem aos Aliados para comemorar... independentemente do resultado da equipa.

Tudo bons rapazes! Estes SuperDragões são os menos que invadem treinos da equipa principal, tentam agredir jogadores da própria equipa, cospem no antigo treinador que tantos títulos lhes deu, escoltam o Presidente ao tribunal e acompanham à Luz a sua " Carolina " ao que parece movida a champanhe.....

São os que prometem manifestações, em frente ao Tribunal, coisa que para eles não é novo, já o fizeram em frente há Câmara quando o Presidente do FCP andava em guerra com Rui Rio.

São a tropa avançada, aquela coisa a que é vulgar chamar braço armado……

Só isso, é já caso de polícia!

Em relação a temas polémicos ou há utilização dos meios de comunicação a seu belo prazer para difundir o recado, estamos conversados, uma vez que os sintomas ainda não se manifestaram. O processo “Apito Dourado” parece ter dado uma ajuda: figuras que têm gravitado com demasiado à-vontade nos meandros do futebol, julgavam que nunca ninguém lhes ousaria tocar. Hoje já não pensarão assim: basta atender para as intervenções públicas dos intervenientes e rapidamente se percebe que agora têm muito mais tento na lingua e nos bitates que mandam.

Já no que toca a estratagemas manhosos, estamos perante um caso a fazer lembrar o tempo em que um tal guarda Abel era convocado para bater nos dirigentes do Benfica fazendo com que estes tivessem de sair do Estádio das Antas escondidos na ambulância, ou ainda quando a cabine onde os jogadores do Benfica se equipavam aparecia infestada de Éter tendo estes de se equipar nos corredores.

Serenamente a mensagem encapotada de José “Queixas” Couceiro vai passando.

Sábado o Benfica vai jogar os últimos 90 minutos do campeonato mais singular de que há memória, contra uma equipa que pratica um futebol nulo, com uma média impressionante de faltas por jogo... adepta da técnica dos três C's: canelada, cotovelada e cabeçada, fiel interprete da filosofia de anti-jogo e anti-futebol desenvolvido pelo seu ex treinador ao longo de anos “que mais importante do que jogar a bola é acertar no adversário para podermos vencer por knock-out”.

E para ajuizar esse tipo de jogo foi escolhido Pedro Henriques.

Conotado como um bom arbitro, Pedro Henriques é adepto do deixar jogar, “em nome do espectáculo”. Fê-lo no passado como por exemplo,o episódio que se passou na época de 2002/03

Relembremos

"Contextualizando a situação, o nome de Pedro Henriques surge por ter ‘pulado’ três lugares na classificação dos árbitros (de 6.º para 3.º) referente a 2002/03, após alegado pedido expresso de Pinto da Costa a Pinto de Sousa, presidente do CA da FPF. Tal pedido terá sido feito após a final da Taça dessa época – que o FC Porto ganhou por 1-0 – , um jogo que não terá corrido especialmente bem a Pedro Henriques. Este episódio, de resto, está na base da indiciação do presidente do FC Porto como arguido do processo ‘Apito Dourado’. A final da Taça de 2002/03, ganha pelo FC Porto à União de Leiria, por 1-0, fez espoletar a situação. Pedro Henriques reconheceu logo após o jogo não ter estado bem"

Condescendi no aspecto disciplinar, em nome do espectáculo. Não quis mostrar dois cartões amarelos logo de início, e depois, para não mudar o critério a meio do jogo, acabei por ser brando. Casos contrário alguns jogadores não teriam acabado o jogo”.

Espero que no sábado que este senhor não aplique o "princípio habitual" de condescender.

Se um árbitro vê é para marcar se não vê o que os outros vêm é porque é incompetente, se vê e não marcou então estamos perante erros profissionais de enorme magnitude e isso têm nome.

É cedo para tirar conclusões. Mas que não há almoços grátis. Isso não há!

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