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ESTACA ZERO


sexta-feira, abril 30, 2004


Um português (in)tranquilo

Este é o título da reportagem publicada na revista Única 24 de Abril.
Uma história de mata e esfola, um icon aos filmes de ”faca na liga”

Senão vejamos:



Sem dúvida matéria mais que suficiente para um filme de Quentin Tarantino.
Isto; se ele, quiser sujar as mãos.


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Deus, Pátria e Família

As últimas declarações do CDS, acerca de Isabel do Carmo caracterizam bem a verdadeira roda livre em que vive este pequeno partido.

É lamentável que 30 anos depois de 25 de Abril, haja forças políticas que se permitam ao discurso serôdio da apologia de clivagens na sociedade portuguesa.
Passado 30 anos a extrema-direita regressista e nostálgica exalta sem pudor os mesmos valores que outrora serviram para perseguir, reprimir, esmagar.

Fica por perceber se tudo não passa de saudades do Portugal colonial, saloio e salazarista.

Esteve bem Isabel do Carmo que ouvida pela rádio TSF, não se mostrou surpreendida com o boicote. “As pessoas do 24 de Abril não gostam das pessoas do 25 de Abril”, comentou a médica, acrescentando que mantém posições com a coerência suficiente para não ser suportada pelas pessoas que têm a política do CDS-PP.

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MAIS 1º MAIO (igual a este)




















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O 25 de Abril para as Crianças


25 de Abril
Quase como um Conto de Fadas



Chega ao fim a história para crianças 25 de Abril Quase como um Conto de Fadas
Texto: CONCEIÇÃO LOPES
Ilustrações: CARLOS BARRADAS












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quarta-feira, abril 28, 2004

ZECA AFONSO




Baladas e Canções


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Em mês de liberdade aqui fica


Hermìnio da Palma Inácio

Figura lendária da luta pela liberdade, este antifascista é considerado por quem o conheceu como o último herói romântico de Portugal.









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O 25 de Abril para as Crianças

25 de Abril
Quase como um Conto de Fadas
(parte 6)


- Eu já não vou à guerra, pai?
- Não, meu filho, agora em África constróem fábricas e campos de trigo. E as pessoas cantam e dançam com as pombas brancas da Paz.
- E onde estão agora os soldadinhos?
- Os soldadinhos ficaram no coração da nossa memória. Foi com a força daqueles que pudemos tomar as terras e organizar a nossa cooperativa, transformámos o mato em lindas searas, abrimos a estrada que nos leva à vila, fizemos festas, contruímos a creche onde tu andaste e arranjámos a escola primária. Havia trabalho e comer para todos.
- Vamos, pai. Vamos ter com o soldadinho! Vamos no cavalo da manhã, entre o trigo e o mar!
- Tudo o que aconteceu durante estes dez anos é como um conto, pai?
- Quase tudo, quase como um conto de fadas de princípio, mas nem tudo depois foi como um conto.
- O soldadinho gostava de nós como tu gostas de mim?
O pai sorri.





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terça-feira, abril 27, 2004

ELES ANDAM AÍ !

"Hoje, o 25 de Abril ainda é uma festa popular, mas em 2024 será apenas, como é natural, um feriado nacional primaveril. Ainda bem."

Adivinhe que é o autor desta maravilha!

Possivelmente, daqui a 20 anos, já não temos de ler atordoadas escritas por este tipo de talibam . Ainda bem.


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Yesss…Sopranos até 2005

Está confirmado: pelo menos até 2005, a série “Os Sopranos” vai continuar a deliciar os fãs espalhados pelo mundo.

A quinta série, constituída por 13 episódios, já está a ser transmitida nos EUA, devendo chegar à Europa durante o segundo semestre deste ano.

O canal A Dois será o local onde podemos deliciar com as aventuras de Tony Soprano e respectiva família.

Resta saber a que horas!



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Crise? qual Crise….

«Cada país é livre de comprar submarinos»
diz NATO” mas…..



Agora já pode brincar.





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Não tive a felicidade de assistir na noite de 24 de Abril ao concerto de Fausto Bordalo Dias em Sines no âmbito do 30.º aniversário da Revolução de Abril.



Na segunda-feira uns amigos tiveram a delicadeza, de me fazer pensar que há cabrões com muita sorte (eles). Fiquei logo a saber que perdi uma hora e meia de grande música entre outras coisa que para aqui não interessam nada.

Mas, outra coisa não seria de esperar. Fausto tem uma linguagem musical própria, com raízes bem fundas na música popular portuguesa, e é isto que o torna num caso singular.

A aparição de Fausto nos palcos é sempre aguardada com enorme expectativa até pela raridade com que o autor o faz. Neste caso o mote foi o seu novo registo "Ópera de um Cantor Maldito"


Resta-me comprar o disco

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O 25 de Abril para as Crianças


25 de Abril
Quase como um Conto de Fadas
(parte 5)




- Tu gostas de mim como o soldadinho gosta de nós no conto?
- Como no conto, querido, como no conto.
O sol voltou ao céu, foi-se embora a noite. No muro, a sombra desenha um soldadinho com uma espingarda carregada de cravos e um menino como eu pela sua mão.
Por um instante, o sol fez desaparecer o desenho, tenho frio, mas sei que o sol vai voltar. Por um instante, o sol desenha novamente os nossos corpos no muro, o meu, o de meu pai, da minha mãe, do meu avô e dos meus irmãos, uma dança de roda com cantigas de liberdade.


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Iconografia Partidária





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segunda-feira, abril 26, 2004





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Recrescer a História



Hoje em dia, observa-se um estripe de jovens engomadinhos e pomposos com um estilo muito convencional que não é mais do que a herança política e cultural do velho CDS do tempo de Freitas do Amaral, dos sobretudos verde cor de garraf, dos encontros no Imaviz das festas que por ali se faziam, dos betos e das betinhas.

Muitos deles, descendem das elites do estado novo. Outros eram jovens ávidos de sangue, atraídos pela demagogia da extrema-direita que volta e meia seduz certa juventude.

É esta extrema-direita que está hoje no poder e que controla o Governo com os míseros 7% dos votos dos seus associados e dos velhinhos enganados por promessas feitas nas feiras e praças de Portugal.

O seu lado, tem o apoio do populista soft em versão Lux Santana Lopes, e o troglodita madeirense Alberto especialista em ofender a República Portuguesa.

A presença deles no destino do país (além de nos afastar da média de vida europeia) possibilita-lhes a oportunidade de ajustar contas com a história quer isto dizer com o 25 de Abril.

Esta direita querer-nos convencer que se trata de uma Evolução, querer-nos convencer que sem as rupturas que Abril fez com o passado, teria havido uma Evolução natural, querer-nos convencer que até ia-mos no bom caminho, que a economia no início dos anos 70 convergia para a Europa, que afinal era completamente indiferente a existência dum regime totalitarista e antidemocrático.

Querem-nos convencer que 25 de Abril foi um obstáculo à Evolução do país.


Esta gente não aprendeu rigorosamente nada.

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Adere a esta campanha

“Pintar um R onde falta um R! Basta uma lata de tinta e muita coragem e determinação! e cuidado com a PIDE...”

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Branquear Abril


Depois de ler tretas destas apetece-me logo outro 25 de Abril

desta vez sem cravos

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Ontem foram vaiados hoje não comparecerão na cerimónia de entrega de condecorações pelo Presidente da República, no Pavilhão de Portugal (Parque das Nações).

È pena, lá vou ter de guardar 1 dúzia de ovos e 3 Kg de tomate.


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25 de Abril O VIRAR DA PÁGINA





















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OTELO SARAIVA DE CARVALHO





AMADO e odiado com uma intensidade raras vezes anotada na História recente ou remota de Portugal, Otelo Saraiva de Carvalho, o comandante operacional do 25 de Abril, continua a ser considerado por muitos, dos têm memória uma figura incontornável da Revolução de Abril.


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SALGUEIRO MAIA


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SALGUEIRO MAIA











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sexta-feira, abril 23, 2004

SALGUEIRO MAIA


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SALGUEIRO MAIA











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SALGUEIRO MAIA


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SALGUEIRO MAIA












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SALGUEIRO MAIA


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Depois do Adeus” fez Paulo de Carvalho ganhar o Festival da Canção, e depois foi a senha de arranque para a Revolução de 25 de Abril.

"Paulo de Carvalho - E Depois do Adeus"

Música: José Calvário
Letra: José Niza

Quiz saber quem sou,
o que faço aqui,
quem me abandonou,
de quem me esqueci,
perguntei por mim,
quiz saber de nós,
mas o mar não me trás tua vóz,

em silêncio amor,
em tristeza enfim,
eu te sinto em flor,
eu te sofro em mim,
eu te lembro assim,
partir é morrer,
como amar é ganhar e perder,

tu vieste em flor,
eu te desfolhei,
tu te deste em amor,
eu nada te dei,
em teu corpo amor,
eu adormeci,
morri nele,
e ao morrer renasci,

e depois do amor,
e depois de nós,
o dizer adeus,
o ficarmos sós,
teu lugar a mais,
tua ausência em mim,
tua paz que perdi,
minha dor que aprendi,
de novo vieste em flor,
te desfolhei,

e depois do amor,
e depois de nós,
o adeus que ficamos sós.

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30º Aniversário do 25 de Abril – Sines




25 DE ABRIL DE LUXO EM SINES COM FAUSTO E DIPLOMÁTICOS

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ZECA AFONSO

Grândola Vila Morena

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Lindo

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Terra da Fraternidade




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30º Aniversário do 25 de Abril – Santiago do Cacem



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30º Aniversário do 25 de Abril – Grândola


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30º Aniversário do 25 de Abril – Almada

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30º Aniversário do 25 de Abril – Braga


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30º Aniversário do 25 de Abril - Seixal


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30º Aniversário do 25 de Abril - Arraiolos




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30º Aniversário do 25 de Abril - Loures



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O FUTURO

Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente

Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

José Carlos Ary dos Santos


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30 Anos 30 Canções 25 ABRIL 1974 / 2004



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O PROGRAMA DO MOVIMENTO



• Extinção imediata da D.G.S., Legião e A.N.P.

• Amnistia imediata para os presos políticos

• Abolição da censura e exame prévio

• Reorganização e saneamento das Forças Armadas

• Combate eficaz contra a corrupção

• Permitida a formação de «associações políticas»

• Luta contra a inflação e a alta do custo de vida


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Os Comunicados do Movimento
Eis os textos dos comunicados difundidos esta manhã através do Posto de Comando das Forças Armadas (Rádio Clube Português):

Comunicado n.º 1

«Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica esperando a sua ocorrência aos hospitais a fim de prestar a sua eventual colaboração que se deseja, sinceramente, desnecessária.»




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Os Comunicados do Movimento
Eis os textos dos comunicados difundidos esta manhã através do Posto de Comando das Forças Armadas (Rádio Clube Português):

Comunicado n.º 2

«A todos os elementos das forças militarizadas e policiais o comando do Movimento das Forças Armadas aconselha a máxima prudência a fim de serem evitados quaisquer recontros perigosos. Não há intenção deliberada de fazer correr sangue desnecessariamente, mas tal acontecerá caso alguma provocação se venha a verificar.
Apelamos para que regressem imediatamente aos seus quartéis, aguardando as ordens que lhes serão dadas pelo Movimento das Forças Armadas.
Serão severamente responsabilizados todos os comandos que tentarem, por qualquer forma, conduzir os seus subordinados à luta com as Forças Armadas.»

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Os Comunicados do Movimento
Eis os textos dos comunicados difundidos esta manhã através do Posto de Comando das Forças Armadas (Rádio Clube Português):

Comunicado n.º 3

«Aqui Posto de Comando das Forças Armadas. Informa-se a população de que, no sentido de evitar todo e qualquer incidente, ainda que involuntário, deverá recolher às suas casas, mantendo absoluta calma.
A todos os componentes das forças militarizadas, nomeadamente às forças da G.N.R., PSP e ainda às forças da DGS e da Legião Portuguesa, que abusivamente foram recrutadas, lembra-se o seu dever cívico de contribuírem Para a manutenção da ordem pública, o que na presente situação só poderá ser alcançado se não for oposta qualquer reacção às Forças Armadas. Tal reacção nada teria de vantajoso pois apenas conduziria a um indesejável derramamento de sangue que em nada contribuiria para a união de todos os portugueses.
Embora estando crentes no civismo e bom senso de todos os portugueses no sentido de evitarem todo e qualquer recontro armado, apelamos para que os médicos e pessoal de enfermagem se apresente aos hospitais para uma colaboração que fazemos votos por que seja desnecessária.»



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Os Comunicados do Movimento
Eis os textos dos comunicados difundidos esta manhã através do Posto de Comando das Forças Armadas (Rádio Clube Português):

Comunicado n.º 4

«Atenção elementos das forças militarizadas e policiais. Uma vez que as Forças Armadas decidiram tomar a seu cargo a presente situação, será considerado delito grave qualquer oposição das forças militarizadas e policiais às unidades militares que cercam a cidade de Lisboa.
A não obediência a este aviso poderá provocar um inútil derramamento de sangue cuja responsabilidade lhes será inteiramente atribuída.
Deverá por conseguinte, conservar-se, dentro dos seus quartéis até receberem ordens do Movimento das Forças Armadas.
Os comandos das forças militarizadas e policiais serão severamente responsabilizados caso incitem os seus subordinados à luta armada».

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Os Comunicados do Movimento
Eis os textos dos comunicados difundidos esta manhã através do Posto de Comando das Forças Armadas (Rádio Clube Português):

Comunicado n.º 5

«Aqui Posto de Comando das Forças Armadas.
Conforme tem sido transmitido, as Forças Armadas desencadearam na madrugada de hoje, uma série de acções com vista à libertação do País do regime que há tanto tempo o domina. Nos seus comunicados, as Forças Armadas têm apelado para a não intervenção das forças policiais, com o objectivo de se evitar derramamento de sangue. Embora este desejo se mantenha firme, não se hesitará em responder decidida e implacávelmente a qualquer oposição que se venha a manifestar. Consciente que interpreta os verdadeiros sentimentos da Nação, o Movimento das Forças Armadas prosseguirá na sua acção libertadora e pede à população que se mantenha calma e que se recolha às suas residências. Viva Portugal!».

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ZECA AFONSO



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ZECA AFONSO



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ZECA AFONSO



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ZECA AFONSO



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ZECA AFONSO



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O 25 de Abril para as Crianças


25 de Abril
Quase como um Conto de Fadas
(parte 4)


Na aldeia, toda a mocidade abalara para a guerra.
Em navios partiam de Lisboa. O teu pai também por lá andou durante três anos. Desde o primeiro dia a tua mãe e a tua avó bordaram a colcha de renda com o pensamento em África, cada laçada uma lágrima e a colcha ficou cheia de soluços.
- Então é por isso que a colcha está cheia de altinhos! Esperaste muitas noites avô?
- Todos os meses no escuro, para me entreter falava com as formigas, as flores, as pedras. Quando havia lua cheia lia livros deitado sobre a terra de barriga para baixo, e brincava com um cágado que andava por ali à roda do sobreiro. O teu avô, punha-lhe uma bolota em cima e contava pontos até que o cágado a deixasse cair. O máximo que ele aguentou foi trinta e sete.
- Assim, o tempo passava mais depressa e os sustos ficavam mais levezinhos.
- Grandes homens! Eles bem diziam que um dia não haveríamos de precisar da noite para nos escondermos.
- Esperámos muito tempo, mas não perdemos a esperança, fizemos empenho em que tudo um dia mudasse.
(continua)

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recebi alguns mails de malta em êxtase e por isso faço a correcção; quando falei em 25 não me referia ao Bar.


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quinta-feira, abril 22, 2004

O Capitão Batatas


Na próxima semana vou ter de falar no Capitão Batatas, e na operação Orelha de Porco de Coentrada.

Agora até ao final da semana é tudo para o 25.


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O 25 de Abril para as Crianças


25 de Abril
Quase como um Conto de Fadas
(parte 3)


O meu avô adormeceu e a história ficou a meio.
- Pai, não gosto do Inverno, entristece o coração dos dias e o sol desaparece logo.
- Onde está agora o sol? Dentro do mar das montanhas? Em que país? Há lá meninos felizes como eu, como a Primavera, o dia, a praia, a liberdade?
- Pai conta-me a história dos homens que pareciam cavalos que voavam no escuro, naquela madrugada em que eu nasci.
Enrolei-me no corpo do meu pai como a noite se enrola, na terra, num xaile de erva sobre o prado, e o meu pai, comigo nos braços começou:
- Ao romper do lindo sol, era uma vez um soldadinho.
- Conta, pai, era uma vez, um, dois, três...
- Há dez anos, era uma vez um menino soldado, muitos meninos soldados que quiseram acabar com a guerra e com o medo.
- Pai, eu tenho dez anos como a história do soldadinho!
- Os soldadinhos não queriam que os meninos como tu fossem à guerra daqui a dez anos.

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terça-feira, abril 20, 2004

Hoje a minha filha Rita faz anos,


quando se é criança
todos os dias são bonitos
todos os dias são mágicos

hoje é um desses dias
um dia muito especial
como são todos os dias
da melhor filha do mundo

hoje a querida Rita faz anos
e este pai babada que a ama

deseja muitos parabéns


beijinhos

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segunda-feira, abril 19, 2004

José Mário Branco


Revista Flama Maio de 1974

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on-line

Vê a musica que estava no top no dia em que nasceste