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ESTACA ZERO


terça-feira, julho 25, 2006

Reposta a normalidade *

Sem qualquer ressentimento às vezes dá, de facto, vontade de usar correctamente os pitons.

Vem isto a propósito da capacidade que certos tipos têm em desvalorizar a opinião dos outros.

Todos sabem que não sou um conversador nato pelo que não deixa de me intrigar a relutância depreciativa perante a opinião.

Ou é isto e aquilo e o caneco, a seguir com a presunção de sempre, será por certo aquilo e sei lá mais o quê, e a seguir venho-me todo se não deixar ninguém falar….

Este frenesi depreciativíssimo suportado por uma notória capacidade de não ouvir, de falar ininterruptamente, se necessário mais alto e a obstar sempre, só é justificável pela oclusão intestinal de fezes grossas e duras de que padece.

*decorrido algum tempo


Adenda ao post anterior:

É improvável que nos próximos 50 anos a Selecção Nacional volte a ter uma ocasião tão favorável para avançar rumo a uma final do campeonato do mundo de futebol.

Porquê?
1º Porque desde o primeiro momento teve tudo para lá chegar. Na fase de apuramento foi cabeça de série, fica num grupo com a nata das piores selecções da Europa.

2º Garantido o apuramento, quis a sorte que jogasse a passagem à fase seguinte num grupo sem aspirações. De modo que, o propósito de chegar aos oitavos de final era mais que exequível.

3º Com a Argentina e o Brasil, crónicos candidatos à vitória, fora do Mundial, restava medir forças com as selecções europeias, e a verdade é que todas estavam perfeitamente ao alcance do nível dos jogadores da nossa selecção. Bastava ter levado os melhores ou saber utilizar os jogadores que tinha no banco nos momentos certos. O resto toda a gente sabe…

A teimosia de Scolari é aplaudida pelo portuguesinho que é perito em fazer vista grossa e a dizer que não dói desde que não seja nada com ele. Assim bate palmas ao facto de que na selecção os jogadores, independentemente da sua forma ou da sua qualidade, tenham o lugar garantido. Não interessa se jogam, ou se há outros jogadores notoriamente melhores. Já o mesmo não se aplica quando lhe diz respeito, seja no trabalho ou na escola dos filhos…

É no fundo Portugal no seu pior, favoritismo, compadrio, arrogância etc.

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