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ESTACA ZERO


sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Conscientes de que vivemos em democracia, vamos poder escolher dia 20, o que, em Junho de 2004 Jorge Sampaio não quis.

Ao decidir aceitar a fuga de Durão Barroso para a sua nova "empresa" em Bruxelas,
negociando com Santana Lopes o trespasse do governo português.
Sampaio apenas agravou o divórcio entre o povo e os seus eleitos.

Ambos trataram a coisa como se de uma sociedade anónima se tratasse, bastou para tal passar a quota detida pelo mordomo da cimeira das Lajes para o nome de Santana Lopes.

No passado, o futuro político de Santana Lopes não ia além de animador dos congressos do PSD, onde todo o seu pensamento se resumia à reivindicação da herança de Sá Carneiro. Teve ainda tempo para se prestar a brincar de Primeiro-ministro num programa chamado – A Cadeira do Poder – acabando por ser derrotado, imaginem, por Torres Couto. O resto é do conhecimento de todos.

Mas em 2004 o futuro haveria de ser risonho: comprou uma rifa ei-lo Primeiro-ministro deste país e tudo, com muita elegância.

A questão é:

Quando Portugal mais precisava de equacionar o seu futuro tivemos como Primeiro-ministro um gestor de conjecturas quando Portugal precisava de reagir tivemos como Primeiro-ministro um político especializado na sua própria intuição, quando Portugal precisava de estabilidade tivemos um especialista em semear crises, quando Portugal precisava de verdade tivemos um gestor de pequenas mentiras.

Agora a sensação que passa é que nada disto pode ter sido a sério!

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