Demolidor
Pela primeira vez, a esquerda conseguiu uma esmagadora vitória eleitoral no nosso país.
Nunca, uma coligação de partidos de direita e extrema-direita foi tão duramente fustigada nas urnas.
O agora minoritário (em termos de apoio social e moral) Governo de Portugal iniciou o mandato com uma coligação, não sufragada pelos portugueses, para tal não hesitou em sustentar o poder numa aliança equívoca de interesses com um partido de extrema-direita.
Ao eleger um discurso miserabilista e de chicote na mão Durão Barroso, perdeu a noção do país, do Zé das promessas feitas aos portugueses.
Alienou a disponibilidade dos seus eleitores para as suas reformas e conduziu o país ao estado actual.
Em 13 de Junho os Portugueses rejeitaram de forma inequívoca a arrogância e a intimidação, alguns traços de carácter da forma de governar o país nos últimos dois anos, pondo até em causa do ponto de vista moral e ético a legitimidade deste Governo.
Foram bem castigados e como ficaram de tanga resta-lhe aprender com os muitos erros. Duvido que, ainda vão a tempo de alterar esta governação canalha.
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