Brown Bunny
Desde a exibição em Cannes (2003)
“The Brown Bunny” foi considerado pela crítica – especialmente a americana – um fracasso.
O tempo encarregou-se de provar que nem a recepção que teve nem o sensacionalismo barato que acompanha o filme pela cena final de felação se justificam.
Agora estreou em Portugal e desde já importa dizer que gramo a pinta de
Vincent Gallo. E apenas por isto: a expressão do seu rosto.
Gallo têm um rosto que não se encontra actualmente no cinema (fora dele lembro-me logo de Braga de Macedo) o seu rosto obriga a que câmara crave a ele, a perseguir o seu olhar entre o perdido, o raivoso e o alienado.
Como se estivesse ao volante de um camião desgovernado num qualquer túnel com inclinação proibida, tal qual o futuro túnel do Marques.
Desde Buffalo 66 que Vincent Gallo é para muitos considerado um dos mais controversos e multi facetados artistas do nosso tempo. Agora resta ver “The Brown Bunny”.
Nota: Depois da publicação de uma auto-entrevista e de pedir desculpa por ter agredido os que não entenderam a mensagem do filme The Brown Bunny, Gallo prepara um novo filme sobre a vida do líder psicopata hippie Charles Manson, no qual obviamente interpretará o papel principal.
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