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ESTACA ZERO


sexta-feira, janeiro 28, 2005

Sempre actual!!!

«O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. (...) O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. (...) A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»

Eça de Queirós, 1871


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segunda-feira, janeiro 24, 2005

Sensibilidade e bom senso

Nos próximos tempos vamos ter a extrema-direita a explorar à exaustão a falta de senso com que Francisco Louça replicou numa questão tão sensível como a IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez).

Vamos a factos:
Nos minutos finais do debate realizado na Sic Noticias entre os líderes do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, Francisco Louça e Paulo Portas, envolveram-se numa acesa polémica sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez.

No tom que se conhece Portas falou de forma arrogante carregado de cinismo, julga o dito, poder dizer tudo o que lhe vem à cabeça (incluindo comparar a interrupção da gravidez com o assassinato), invoca critérios de superioridade moral para condenar quem vê o drama do aborto de forma diferente.

No calor da discussão Louça reage: “O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Sei o que é o sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida.” “O senhor não sabe. Não tem o direito de falar sobre vida”.

Num debate onde foi claramente superior, Louça bem podia ter evitado. Ser ou não casado ou ter ou não filhos não legitima mais ou menos o direito de opinião de quem quer que seja.

Mas acabou ser um ferro bem cravado no lombo de quem se arma em campeão de uma moralidade absoluta.
Por isso, as críticas que rapidamente surgiram são da mais elementar hipocrisia. É que o Louça limitou-se a respondeu - e fez bem!



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fo****-****!!!

Faz favor "Não insistam mais, já dissemos não queremos nada com o 1º lugar" –

Com uma equipa de titulares, o Sport Lisboa e Benfica perdeu este fim-de-semana mais
uma oportunidade de se manter no topo da classificação da SuperLiga, fazendo alarde de grande imaginação os jogadores preferiram brindar os sócios com uma exibição vergonhosa, sem chama, sem garra, sem alma nem motivação. Mais uma vez, os desgraçados fizeram o frete.

Basicamente terão pensado: "Podemos ser líderes?! Mas não queremos..."

A atitude deplorável com que estes velhacos desde os jogadores à equipa técnica passando pela actual direcção (misto de sócios do Porto, do Sporting com Dragões de Ouro à mistura) envergonha milhões de portugueses, tal a displicência e o desprezo que têm por todos os sócios e simpatizantes. Hoje em dia quem quiser ganhar pontos fáceis vá jogar ao estádio da Luz. Assim terá pensado Luís Campos, que até não é um génio do futebol, mas também não é estúpido cedo percebeu que pode levar equipas a descer de divisão, pode perder os jogos que realiza em casa, mas mamar três pontitos ao Benfica em pleno estádio da Luz isso ninguém lhe tira!


Uma palavra de apreço para um senhor do futebol (?!?), Giovanni Trapattoni categorizado treinador italiano que diz; “o objectivo é não perder...” homem sem nenhuma ambição nem para treinar o Caselas Futebol Clube (sem desprimor para este clube da AFLisboa), e que têm realizado um trabalho fabuloso à frente do Glorioso (?!?),

a soma dos empates e derrotas é igual ao número de vitórias, fantástico.

Jogos 18
Vitorias 9
Empates 4
Derrotas 5
Golos Marcados/Sofridos 28 - 20


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sexta-feira, janeiro 21, 2005

O estilo Paulo Portas

Ontem à noite na SIC Noticias Francisco Louça e Paulo Portas demonstraram que são as personagens políticos mais destacados da actualidade.

O debate começou morno mas foi em crescendo tendo Louça por diversas vezes levado Portas ao tapete.

Para a história da campanha fica o momento em que o inimitável dono do CDS-PP
faz um longo recital sobre a arrogância da esquerda. Instado a responder de forma clara pelos jornalistas engasgou-se nas palavras enquanto dizia “depois desta…depois desta….” – “Fuga” completou um descontraidíssimo Louça; Porta ficou sem pio durante segundos (em televisão equivale a uma eternidade).

De seguida pôs o dedo em riste e expeliu, “não precisa de me esticar o dedo” para regozijo de Francisco Louça que disse mais ou menos isto “olha quem fala” é que a própria realização televisiva mostrava Portas de dedo em riste!

O dedinho em riste, à muito imagem do estilo PP nada mais é do que: transmitir a ideia ao eleitorado do CDS-PP predominantemente autoritário que todos levam desde que não se portem bem.

Afinal o que interessa é manter o tacho.


De premeio Paulo Portas apresentou um governo de salvação nacional composto por um grupo de indivíduos de cara sisuda e o perfil de quem obedece cegamente ao chefe.
Ficamos a saber que qualquer um deles não depende da política para viver; e tratando-se de empresários de enorme sucesso vêm até perder dinheiro na politica.

Tudo “A bem da Nação”.


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quarta-feira, janeiro 12, 2005

O ministro, de um governo que se demitiu após ser demitido, queria demitir-se!

Basicamente o relato é o seguinte:

O ministro vai em viagem oficial e aproveita a oportunidade para dar uns mergulhos e ir a banhos, leva os calções e a toalha no jacto privado que alugou.

Um jornal abelhudo dá a notícia e a oposição questiona o ministro; Santana Lopes primeiro-ministro demissionário está em França arma-se em indignado, o ministro que até já está demitido põe o lugar à disposição; comovido Lopes, reitera a confiança nas funções que o ministro exerce e o desgraçado do ministro faz uma declaração dramática carregada de parvoíces moralistas.

"É com o meu bom-nome que no dia em que cessar funções voltarei para a minha vida profissional e para a minha vida privada", disse o atormentado ministro.

Curiosidade é o facto de que o grande acto oficial desta viagem ao arquipélago africano se traduziu na oferta de equipamento completamente obsoleto com valor comercial zero.


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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Portugal, país de invejosos


O Correio da Manhã “esse baluarte da impresa escrita” conta que Ministro demissionário Nuno Morais Sarmento está de "férias" no Resort Bom-bom, em S. Tomé e Príncipe.

«Morais Sarmento e a delegação aproveitaram a deslocação para fazer umas mini férias no ilhéu Bom-Bom, na ilha do Príncipe, onde se encontram desde sexta-feira à tarde, e dali só devem regressar a S. Tomé amanhã de manhã para encontros com o presidente da República, Fradique de Menezes, com o primeiro-ministro, Damião Vaz de Almeida, e com os portugueses radicados no país.

A viagem a S. Tomé foi efectuada num avião ‘Falcon’ “fretado pelo gabinete a uma empresa privada”, assegurou ao CM Francisco Van-Zeller, adjunto para a Comunicação Social. Contudo, a TAP e a Air Luxor viajam para S. Tomé duas vezes por semana.
No Príncipe, hospedados no ‘Resort Bom-Bom’, o melhor do país, Morais Sarmento e o seu ‘staff’ têm estado a “visitar a ilha e a fazer mergulho na Pedra Galé e na Pedra d’Alho, num barco de um cidadão francês”, confirmou Francisco Van-Zeller
que, entretanto, garantiu que “as despesas extras são pagas por nós, apesar de ser visita oficial”.

No Príncipe, o ministro aproveitou o fim-de-semana para ficar hospedado no ‘Resort Bom-Bom’, o melhor do país, visitar a ilha e a fazer mergulho na Pedra Galé e na Pedra d’Alho, num barco de um cidadão francês.

E tudo isto numa visita oficial?!
O avião “fretado” ficou quatro dias à espera no que é já considerado um postulado do modelo de serviço público.

É fartar vilanagem!


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quinta-feira, janeiro 06, 2005

AH POIS É!



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Vê a musica que estava no top no dia em que nasceste