Com o país a pedir que chegue rapidamente o dia 20 de Fevereiro, para repor aquilo que em Julho o PP, o PSD e Sampaio (por esta ordem) não quiseram perceber, Paulo Portas continua em campanha e a profunda náusea que sinto quando oiço a sua voz faz perceber como este gajo é mesmo perigo tal a demagogia barata que utiliza para manter o tacho.
Nos últimos 5 meses os portugueses passaram a rir-se dele do seu Primeiro-ministro e de um Presidente que depois do resultado das eleições para o Parlamente Europeu e com a fuga do José Manuel Barroso, não os respeitou. Depois foi o que se viu, quatro meses de autoritarismo, irresponsabilidade e incompetência.
Com o fim da aventura veio o discurso da vítima, para quem o destino preparou a grandiosa obra de projectar a Nação (apesar de ainda ninguém ter entendido que obra é esta e qual o projecto) recita o sujeito, que foi interrompido por uma conspiração da Banca e de um presidente de esquerda, o mesmo que lhes permitiu 5 meses de vilanagem à custa de todos nós.
A marca de água do homem não se sabe se como líder do PP ou como Ministro (em gestão) da Defesa, reforça a imagem do perigo que este tipo de gajos é.
A estratégia do acólito é simples. Transmite-se a ideia ao eleitorado que a queda do Governo se deve aos interesses do grande capital financeiro, interessado em manter o actual sistema fiscal quando pela primeira vez este (incompetente) governo, ia descer o imposto sobre as famílias blá blá blá.
A ladainha do velhaco que não hesita em morder a mão de quem o embala, omite que baixar impostos que têm impacto pouco significativo junto da maioria das famílias de menores recursos, visa fazer esquecer o aumentar dos impostos sobre o consumo (IVA, preço das portagens, combustíveis, taxas moderadoras etc. etc.) ao mesmo tempo que se encerra escolas, unidades de saúde, se acaba com funções sociais do Estado, isso sim; penalizador para a maioria dos Portugueses.
O discurso brilhante de forma, mas pobre de ideias ao melhor estilo fascista é o mesmo que no passado outros ditadores usaram, sempre que quiseram apelar aos desfavorecidos e espoliados pelo capitalismo para de essa forma obter apoio junto da classe trabalhadora, nada mais é que demagogia, demagogia, demagogia!!!
Salazar também dizia que a sua política era Portugal e os portugueses; Paulo Portas mantém a linha ideológica e os termos.
Só espero que o pessoal de esquerda não se deixe enganar e perceba o que está em causa a 20 de Fevereiro.
O homem pensará que todos os portugueses são estúpidos?
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