“Em nosso silêncio nós somos cúmplices”
"Cinco a seis homens violaram-nos, um após o outro, durante horas ao longo de seis dias, todas as noites. O meu marido não conseguiu perdoar-me, deixou-me."
um entre muitos relatos dramáticos da brutalidade e insanidade que atinge o povo de
Darfur.
Tal como
aqui o apocalipse regressou a uma das mais pobres regiões do mundo
A dimensão da barbárie inclui crimes tão horríveis como violações em massa de mulheres e crianças, execuções, torturas, violações dos direitos humanos, perante a indiferença do governo do Sudão
(que apoia as milícias árabes "janjawid") e do Mundo.
No meio da barbárie as crianças e as mulheres violadas, são os que mais sofrem pela fragilidade, pelo estigma da desonra e do desprezo, que os valores patriarcais das comunidades infrigem.
O Sudão não tem riqueza material só pessoas por isso não faz parte dos assuntos da comunidade internacional, muito menos dos Estados Unidos, que todos sabemos que não “têm amigos, apenas interesses” e a vida, de crianças e mulheres, não são seguramente do seu interesse.
Mais sobre o horror:
Soudan: la faim comme arme de guerre
Sudan: The Passion of the Present
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