Husam Abdo
O rapaz tem (se não foi morto) 14 anos, transportava consigo um cinto de bombista suicida e estava aterrorizado após ter sido capturado numa barreira israelita.
Esta imagem correu mundo.
Três dias depois, outro miúdo palestino de sete anos de idade, foi morto após a troca de tiros resultante de mais um raid israelita no campo de refugiados em que vivia
(é bom lembrar que o Exercito Israelita, entra e sai dos territórios palestinos, com a maior das as vontades).
Da troca de tiros resultante, ambos os lados negam ter disparado tiro fatal. Mas depois de morto qual a diferença!
Preocupa é saber, que a guerra está a ser feita por provocações sobre palestinos com a finalidade de atrair para a rua, homens armados para lutar e depois abate-los como animais.
Desta forma vão sempre morrer muitas crianças e inocentes.
Hoje a guerra é feita por jovens e crianças. Jovens israelitas que crescem com a ameaça de ataques aleatórios, e jovens palestinos que convivem com os tanques na rua.
Crianças que verão outras crianças a morrerem; e a querer morrer também, como mártir ou como defensores do estado de Israel
A estes povos sé resta uma resposta e tem de ser dada quando os eleitores israelitas, tomarem consciência da necessidade de mudar de governo. Um governo que alimenta a espiral de morte e dor.
Como diz Manuel Alegre “A paz exige mais coragem do que os incitamentos à guerra por parte dos que estão sempre prontos a ver os outros morrer”
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home