O estado da coisa
Até podia ser a brincar esta
opinião de Sérgio Figueiredo no Jornal de Negócios, mas não é!
“…um cenário teórico, em que lhe perguntavam o que pensava se, um dia, num país chamado Portugal, integrado no espaço europeu, classificado há década e meia como «país industrializado» pela OCDE, o seu primeiro-ministro fosse aconselhado por uma especialista da «imprensa cor-de-rosa.”
“e, a seguir, diziam-lhe que, enquanto esse país atravessa uma fase particularmente crítica da sua história, esse líder do governo, recém-chegado a essas importantes funções, partira para curtas férias acompanhado de um jogador de futebol e de conhecidas «socialites». Que géneros de ideias podiam passar-lhe pela cabeça?”
“…porque, já percebeu, o exercício proposto não é nada teórico e é bom que comece a habituar-se à ideia de que estas mudanças vieram para ficar. Parecem a brincar, mas são a sério. Tudo mudou. as figuras principais e os acólitos. As questões de forma e os assuntos de fundo.”
“…pois Santana Lopes é primeiro-ministro. Pois acaba de recrutar a relações públicas da revista lux como assessora de imagem. Pois são os amigos Ricardo Sá Pinto e Joana Lemos que, neste momento, acompanham o chefe de executivo.”
“…
a promiscuidade não é de hoje. a falta de vergonha é. Sempre houve alguns cuidados, «períodos de nojo». Agora nem o nojo incomoda.”
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